Apesar dos pneus que esvaziam sempre, saí cedo de bicicleta. Não me querem remando as terças e quintas. Azar. Começo a descobrir os prazeres da magrela. Apos idas e vindas de retomada de força, acho que estou em algum ritmo incial que ja me permite seguir longe. No plano, porque subidas... Só, sei lá, cinco graus? Na terça, fui até as margens do canal, defronte a Ilha do Japones, lá nos quiosques e Parque. Vi passarem as canoas, uma com o "hip" tão forte que mesmo do outro lado era bem ouvida, da margem em que eu estava, mesmo quando a ilha estava interposta. Por isso que fico com medo, levo susto, paraliso e não consigo fazer as trocas. Mas o assunto aqui é bicicleta e ainda não vou contar dosusto do cavalo, não. Só falar do" BOM DIA, vida minha!" Hoje, com pneus murchos, só fiquei mesmo no circuito do entorno na velha salina. Uma vez, volta, outra vez, redonda, idas e vindas, parando para encher pneus com a bombinha de mão e nenhum conhecimento técnico.
No chão, o rosa das flores caídas, pena, a foto não mostra, e nas águas, o rosa das nuvens refletidas.
e azuis e lilases
e azuis e lilases
Seres das fantasias de infancia, brincando nas nuvens
Então, na segunda volta, do outro lado, o sol surgiu, refletindo-se no orvalho da grama que margeia a via, distraindo a atenção da falta das garças e colhereiros, com a maré baixa, seca. Pena, a foto tambem mal mostra aquilo que vi, que lembro e que conto.
E pensando em ganhar forças para novas trilhas, outros objetivos. Eu estou mudando ? Certamente não. estou finalmente sendo quem sou, despida da maior parte dos personagens que tive que viver.
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